sexta-feira, 28 de agosto de 2015

#Pensamentos Soltos - Olhos de Ver


E que não me faltem olhos de ver, olhos de percepção
Olhos que enxergam além, além do véu da mentira e da enganação
Olhos que não se iludam com qualquer personificação
Olhos que não se encantam com qualquer sorriso ou sedução

Olhos de águia
Olhos de lince
Olhos de fera

Olhos de ver com o coração 
Olhos que saibam reconhecer a abnegação
Olhos que se deliciem com a emoção sem se desprenderem da razão
Olhos da alma, olhos de ver com a intuição

terça-feira, 28 de julho de 2015

#Entre Aspas


"O caçador vira caça quando menospreza a sua presa".
Rafael Silveira


"É preciso muita coragem para levantar e falar o que pensa. Porém, é preciso muito mais coragem para sentar e ouvir o que os outros pensam".
Autor Desconhecido

"Só não jogo tudo pro alto porque depois vou ter que catar".
Autor Desconhecido


"Mas é melhor assim. Prefiro não ter nada do que ter só metade".
Autor Desconhecido


“Desapego é uma arte… que exige da gente, paciência, pulso firme, razão e muita vontade de se continuar sem pesos. Desapego é coisa de gente grande, que se ama de verdade e que aprende a compreender pelo que, e por quem, vale a pena perder a noite de sono, chorar, sofrer, sentir dor, renunciar-se a si mesmo. Desapego é o encontro de duas pessoas “você e você”, e ambas decidem viver um relacionamento sério, sem melancolias, sem tristezas, sem decepções, sem ilusões… Desapego é uma realidade de valores que faz florescer algo novo dentro da gente…”
Cecília Sfalsin

"Eu amava todo mundo, até o dia que eles me mostraram quem realmente eram".
Autor Desconhecido

quinta-feira, 16 de julho de 2015

#Pensamentos Soltos - Fuck It All



AAAAH, me deixa, me esquece, me erra, me LIBERTA!
Tô transbordando,  tô de saco cheio, tô nem aí pro mundo!
São palavras demais, sentimentos demais, palpites demais, intromissões demais!
Todo mundo diz tudo mas, no fundo, ninguém fala nada!
Nada que preste, nada que preserve, nada que oriente, nada que ajude!
Tô cansada de palavras incobertas, da falta de sinceridade, dessa obsecuridade!
Tô nem aí pro sofrimento porque isso também é passageiro, NINGUÉM sofre para sempre!
Só quero o que é MEU por direito, quero o que eu plantei, o que eu planejei, quero ser EU!
Tô de saco cheio de quererem me prender, de me dizer o que devo fazer, para onde eu devo ir!
Deus me deu o direito de escolher e não é você quem vai me impedir de evoluir! 
Quero fazer as coisas de coração, sem ter obrigação, quero seguir a MINHA razão!

terça-feira, 30 de junho de 2015

#As minhas Moedas


     Silenciar é preciso! É este lembrete que me vem à memória corriqueiramente. Entretanto, como boa mulher que sou, insisto em dar chances, em ir distribuindo pedacinhos da minha confiança, como quem pega moedas na mão, as contas e as entrega para pagar o valor devido.

     É bem assim a minha relação de confiança com as pessoas. Vou distribuindo as moedas à minha maneira e conforme os critérios que são estabelecidos por mim mesma e, pouco a pouco, as encho daquilo que é precioso para mim. Confesso que, algumas pessoas não conseguiriam nem andar de tão pesadas que estariam se soubessem o tanto de moedas que para elas eu distribuo, mas, por outro lado, existem aquelas que tratariam de ir embora logo se soubessem que, de mim, não tem uma moeda se quer.

     Porém, como não se pode e nem se consegue selecionar o tempo todo, existem aquelas para quem eu simplesmente baixo a guarda e dou uma quantia de moedas de uma vez, para ver o que elas serão capazes de fazer com tudo aquilo. E, por incrível que pareça, são justamente essas, aquelas para quem eu faço questão de pular a fase inicial – a fase de uma moeda por vez – que me mostram que eu não deveria nem ter perdido o meu tempo achando que elas eram merecedoras de recebê-las.

     Então, eu levanto a guarda e visto a minha armadura novamente, porque algumas pessoas simplesmente te lembram o tempo todo que você não pode contar com elas, não pode se abrir com elas, te lembram que silenciar é preciso.  

     E aí você me pergunta: "O que acontece com as moedas?!" Ah, as moedas à esta altura, encontram-se todas no chão, jogadas ao relento por não terem sido valorizadas como deveriam. Mas quanto a isso não há problema! Lá vou eu pegá-las, uma a uma, porque, para mim, elas são valiosas demais para serem desprezadas desta maneira. Eu as juntos e as guardo novamente, para poder distribui-las futuramente, dando continuidade a esta estranha mania de tentar, insistir e acreditar no ser humano.

     Assim, eu apenas saio de cena, sem dizer uma única palavra, pois cada um tem de mim exatamente o que cativou , cada um oferece o que tem e, no final, ninguém perde por dar amor, perde é quem não sabe receber.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

#Pensamentos Soltos - Novos Ventos


Que venham os novos ventos, os novos tempos, os novos sonhos. 
Que venham as novidades, as oportunidades, as façanhas.
Que venham as borboletas no estômago, as situações inusitadas, as palavras ambíguas.
Que venham os agitos, os imprevistos, os acasos.
Que venham os olhares discretos, os risos disfarçados, os sentimentos contidos.
Que venham.. 
Que venham para fazer o bem, para fazer crescer, para fazer a vida seguir a sua rota original.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

#Pensamentos Soltos - Ponto de Referência


     É engraçada a maneira como somos alvo de olhares e análises o tempo todo. 
     É engraçado, e até constrangedor, aquele momento em que você é observado dos pés à cabeça, quando analisam seu modo de se vestir, de se portar e até com quem você conversa. 
E, mais engraçado ainda, é concluir que a maioria das pessoas nem ao menos percebem que, no mesmo instante de sua observação, estão sendo observadas também.
     O motivo de tantos olhares disfarçados de discretos talvez nunca seja descoberto ou, talvez, esteja no fato de sermos, para estas pessoas, sem ao menos nos darmos conta, um ponto de referência. 

quarta-feira, 24 de junho de 2015

#Pensamentos Soltos - Não mais que de repente...


     E de repente a vida muda a nossa rota. Muda os nossos objetivos, nossa maneira de olhar o mundo, muda nosso estilo de viver e o nosso jeito de pensar. Muda a nossa percepção, nos aguça a visão, nos dá novas oportunidades.

     De repente já não se tem mais aquela certeza, aquela confiança. De repente vemos os nossos planos todos revirados, como uma imensa pilha de roupas acumulada em cima da cama, obrigando-nos a organizar a bagunça, a estabelecer prioridades, a reformular, a começar novamente, a separar peça por peça. Obrigando-nos a nos encararmos, obrigando-nos a traçar um novo caminho.

     Caminho esse que causa medo e estranhamento, caminho que causa desconforto… Mas a todo tempo é como se a própria vida mandasse o seguinte recado: “Eu estou te dando a oportunidade, trace uma nova rota e siga, VIVA!”. E é aí que você entende que somos pequenos demais para entender os desígnios de Deus e quando achamos que sabemos todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas para nos fazer aprender novamente.

     E de repente, não mais que de repente, a vida te vira do avesso e você descobre que do avesso é o lado certo.