Hoje eu resolvi começar diferente,
resolvi escrever no papel. É, a necessidade de escrever foi tão grande que o
Word do próprio computador pareceu pouco demais para mim, como se as minhas
mãos, de alguma maneira, pudessem, em seus repetidos movimentos, aliviar e
colocar para fora aquilo do que aqui dentro anda cheio.
E nessa busca desenfreada por alívio,
toda alternativa é válida e, talvez, o texto de hoje não tenha nenhum tema específico,
refletirá apenas o que se passa aqui, mas eu… Eu só precisava escrever.
Pensando bem, acho que a Aprendiz de Equilibrista talvez esteja passando por uma das suas lições mais difíceis. Porém, saiba você que passar por
provações nunca lhe pareceu algo tão assustador assim e olha que ela já passou por
cada uma... Mas a vida tem disso e está ensinando para ela que algumas
coisas, por mais planejadas e bem pensadas que estejam, algumas vezes, não saem
do jeito que gostaríamos ou esperávamos. Aquilo que parecia fácil, torna-se
difícil e todas as expectativas vão por água abaixo.
“Mar calmo nunca fez bom marinheiro” – Ela gosta
dessa frase, também concorda com ela e no meio do mar revolto em que vive
atualmente, se pega pensando, em seus raros momentos de calmaria, desejando profundamente que, quando tudo isso acabar, quando as águas abaixarem e ela já
não mais se assustar com o tamanho das ondas, que ela consiga seguir feliz, que
ela aprenda a ajustar as suas velas e no final de tudo, que consiga ancorar o
seu barco em um belo cais.
Neste dia, ela olhará para trás, para dentro de si e, apesar de séria, vai
sorrir e dizer: “Eu consegui!”
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